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A coragem de ser feliz

Data: 24 de agosto de 2021

Vamos falar a verdade aqui: nem sempre a gente tem coragem para viver a vida que idealizamos. Não é? Eu mesma sonho à beça coisas maravilhosas e, se me distraio um segundo, me enrolo na rede de autoboicoite e não coloco em prática nada do que vai me trazer momentos felizes. 

Foi procurando literatura sobre felicidade para entender como prolongar os momentos de bem-estar, que me deparei com esse best-seller “A Coragem de Ser Feliz“, uma grata surpresa porque me fez conhecer – e admirar! – o psicanalista austríaco Alfred Adler (1870-1937), que divergiu com Freud (quem nunca?) e tem pensamentos, eu diria, revolucionários em relação ao ser humanos e nossas relações. 

A primeira coisa que o livro faz é desmontar nossos conceitos sobre felicidade, coragem, amizade, trauma, passado e futuro. Esses assuntos geram uma super discussão entre os personagens do livro: um filósofo e um jovem professor, que quer desesperadamente melhorar sua vida e encontrar a tão falada felicidade. 

O Jovem pouco se responsabiliza por sua mudança, quer agradar a todes e acaba desagradando a si próprio. Quem já fez isso, levanta a mão! E o mais duro é o óbvio e ululante (acho essa palavra uma graça): “Temos a vida que escolhemos”. Somos, como dizem por aí, nosso próprio veneno e – a boa notícia – nosso próprio antídoto. 

Então, pra te deixar com mais vontade de mergulhar nessa leitura e saber mais sobre a relação de Felicidade e Coragem, deixo aqui algumas das reflexões do livro pra você pensar:

  • A aprovação nunca tem um fim. 
  • A felicidade vem da sensação de contribuição.
  • O passado não decide o agora. É o seu agora que decide o passado. 
  • A confiança nos outros não existe sem autoconfiança. 

Bom, né? Tem muito mais em A Coragem de Ser Feliz, de Ichiro Kishimi e Fumitake Koga! 

Boa leitura!

Por Juliana Chagas Gouveia